terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Luta de todas as mulheres, é a nossa luta também!


Depois de tantos anos de lutas para mudar o paradigma de dominação sexista de homem em relação a mulher, é preciso que cada mulher cumpra seu papel revolucionário: estar nas trincheiras diárias de resistência contra a mercadorização do corpo, contra a violência sexual, física e psicológica, contra a opressão dos valores tradicionais. Mas acima de tudo que cada homem e cada mulher tenha consciência que tudo isso é fruto da ideologia capitalista, logo a luta feminista é, sobretudo, a luta anti-capitalista! Avante Companheiros e companheiras.
Pois como diria a Grande Rosa Luxemburgo:
Há todo um velho mundo ainda por destruir e todo um novo mundo a construir. Mas nós conseguiremos jovens amigos, não é verdade?"

Educar e Resistir!


Uma pedagogia militante é, antes de tudo, uma práxis de resistência frente a todas as formas de injustiças e desumanidade.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Reflexões sobre democracia na escola!

Para mim, a principal função social da escola é não negar a realidade social, pois se isto acontece a escola torna-se velha, esclerosada e obsoleta.
A escola pública se relaciona de maneira complexa e contraditória com as complexidades e contradições da própria realidade, logo, também, apresentando suas complexidades e contradições especificas, que porém tem correspodência com a sociedade.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Bater e Educar: Coisas completamente diferentes!

Recentemente me deparei com muitos pais e professores se posicionado contra a chamada “Lei da Palmada” que dispõe contra a aplicação de qualquer forma de castigo físico ou psicológico contra as crianças.
Os argumentos são os mais variáveis possíveis, mas sempre estão orbitando em cima das seguintes premissas:
• “Somente os pais têm autonomia para educar seus filhos”;
• “As vezes os pais são obrigados a bater nos filhos para o próprio bem deles”;
• “Bater pode, só não pode espancar”;
• Etc

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Como construir a Democracia na Escola

Democracia pressupõe a participação de todos os sujeitos nos processos decisórios, assim ao mesmo tempo que se delega responsabilidades, impede-se a concentração de poder, que muitas vezes é a base para atitudes burocráticas e opressivas.
A construção de uma sociedade democrática perpassa pela construção de escolas democráticas, responsáveis na formação de homens e mulheres democráticos.
Falar em democracia na escola, não é tarefa tão simples assim. Não podemos esquecer, por exemplo, que a sociedade brasileira tem uma democracia inda frágil, devido aos longos e tristes anos de regime militar.

Qual a função social da Escola na contemporaneidade?

A educação é um instrumento imprescindível para o desenvolvimento de sujeitos articulados com o projeto de sociedade que está em voga historicamente. A educação é parte inerente da constituição humana, logo podemos compreender que o homem necessita da educação para humanizar-se.
Esse processo de humanização é processual e histórico e varia de tempo em tempo e de cultura e cultura. Para explicitarmos isso podemos pegar como paradoxo a sociedade grega e as suas duas principais cidades-estado: Atenas e Esparta. Enquanto em Atenas a Paidéia é voltada para a formação de sujeitos políticos, intelectuais e administradores da pólis, que logicamente exigia uma educação voltada para a retórica, para a linguagem e para a filosofia; em Esparta temos um ideal de sociedade guerreira, onde a educação é estatal e todos (incluindo mulheres) são “moldados” para atender os interesses da pólis, com a exigência de exercícios físicos e “obediência cega” ao Estado.

Por uma Educação que negue as injustiças

Ser professor em uma sociedade inchada de informações, radicalmente tecnológica e digitalizada é um oficio árduo que exige compromisso e competência do educador para enfrentar e vencer as complexidades e contradições que se apresentam no cotidiano escolar.
A cada dia se exige mais do professor. Principalmente, resultado, e no caso do ensino médio, por exemplo, esse resultado é a quantidade de alunos aprovados em certos cursos, que são mais concorridos que outros. E isso é natural, em uma sociedade mercadológica, voltada para a individualidade e para a meritocracia, onde “ser e ter” não se diferenciam em essência. Porém, é imprescindível, impregnar de eticidade e de valores o processo de ensino-aprendizagem para não corrermos o risco de “formar” apenas mão de obra qualificada para o mercado e não possibilitar a constituição de cidadãos críticos, conscientes e compromissados para a construção de uma sociedade melhor. Como explicitou Paulo Freire: ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.